quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A uma moçoila adepta da chamada Lei de Gerson

Há uns meses atrás eu resolvi dissociar o meu username de meu principal blog: De Ópera e de Lagartos, aliás fica aqui a notícia para os que por aqui passarem.

Pois não é que, após uns poucos dias, essa pessoa, pelo que dá para inferir, "postou" um novo blog usando o mesmo username?

GABRIELA, isso não se faz! Tem de tudo, você diz. Eu digo, não tem nada, mas isso é uma usurpação de nome. Mude o nome do seu blog e cuide da sua vida. Aliás nem de nome, apenas o endereço na Web.

E, a título de que? Aliás tem tudo a ver contigo e nada comigo...

As Aventuras de Pedrinho versus “The Adventures of Tom Sawyer” e “Adventures of Huckleberry Finn”

Tem gente que confunde o "politicamente correto" com censura, na realidade pseudo-censura.

E isso não é privilégio tupiniquim. Agora, nos Estados Unidos, vão "reescrever" Mark Twain.

Lá, como aqui, em nome de uma censura burra, vão editar versões "revisadas"

Leia o Editorial de ontem do The New York Times.

Para mim Tia Nastácia não precisa ser traduzida para o Português, lá como aqui, Monteiro Lobato e Mark Twain usaram a linguagem corrente na época e prestam um grande serviço para que possamos entender como as idéias e conceitos mudam ao longo do tempo. E ainda bem que mudam.

Abaixo os preconceitos (sempre!) e viva a boa Literatura. Há que se diferenciar em preconceito e pré-conceito, o moralismo e falso moralismo.

A Monteiro Lobato o que é dele, a Mark Twain idem...

domingo, 7 de março de 2010

A decepcionante visita de Lula (por Mario Vargas Llosa) - "O Estado de São Paulo"

"Minha capacidade de indignação política atenua-se um pouco nos meses do ano que passo na Europa. Suponho que a razão disso seja o fato de que, lá, vivo em países democráticos nos quais, independentemente dos problemas de que padecem, há uma ampla margem de liberdade para a crítica, e a imprensa, os partidos, as instituições e os indivíduos costumam protestar de maneira íntegra e com estardalhaço quando ocorrem episódios ultrajantes e desprezíveis, principalmente no campo político.




Entretanto, na América Latina, onde costumo passar de três a quatro meses ao ano, esta capacidade de indignação volta sempre, com a fúria da minha juventude, e me faz viver sempre temeroso, alerta, desassossegado, esperando (e perguntando-me de onde virá desta vez) o fato execrável que, provavelmente, passará despercebido para a maioria, ou merecerá o beneplácito ou a indiferença geral.



Na semana passada, experimentei mais uma vez esta sensação de asco e de ira, ao ver o risonho presidente Lula do Brasil abraçando carinhosamente Fidel e Raúl Castro, no mesmo momento em que os esbirros da ditadura cubana perseguiam os dissidentes e os sepultavam nos calabouços para impedir que assistissem ao enterro de Orlando Zapata Tamayo, o pedreiro pacifista da oposição, de 42 anos, pertencente ao Grupo dos 75, que os algozes castristas deixaram morrer de inanição - depois de submetê-lo em vida a confinamento, torturas e condená-lo com pretextos a mais de 30 anos de cárcere - depois de 85 dias de greve de fome.



Qualquer pessoa que não tenha perdido a decência e tenha um mínimo de informação sobre o que acontece em Cuba espera do regime castrista que aja como sempre fez. Há uma absoluta coerência entre a condição de ditadura totalitária de Cuba e uma política terrorista de perseguição a toda forma de dissidência e de crítica, a violação sistemática dos mais elementares direitos humanos, de falsos processos para sepultar os opositores em prisões imundas e submetê-los a vexames até enlouquecê-los, matá-los ou impeli-los ao suicídio. Os irmãos Castro exercem há 51 anos esta política, e somente os idiotas poderiam esperar deles um comportamento diferente.



DESCARAMENTO



Mas de Luiz Inácio Lula da Silva, governante eleito em eleições legítimas, presidente constitucional de um país democrático como o Brasil, seria de esperar, pelo menos, uma atitude um pouco mais digna e coerente com a cultura democrática que teoricamente ele representa, e não o descaramento indecente de exibir-se, risonho e cúmplice, com os assassinos virtuais de um dissidente democrático, legitimando com sua presença e seu proceder a caçada de opositores desencadeada pelo regime no mesmo instante em que ele era fotografado abraçando os algozes de Zapata.



O presidente Lula sabia perfeitamente o que estava fazendo. Antes de viajar para Cuba, 50 dissidentes lhe haviam pedido uma audiência durante sua estadia em Havana para que intercedesse perante as autoridades da ilha pela libertação dos presos políticos martirizados, como Zapata, nos calabouços cubanos. Ele se negou a ambas as coisas.



Não os recebeu nem defendeu sua causa em suas duas visitas anteriores à ilha, cujo regime liberticida sempre elogiou sem o menor eufemismo.



Além disso, este comportamento do presidente brasileiro caracterizou todo o seu mandato. Há anos que, em sua política exterior, ele desmente de maneira sistemática sua política interna, na qual respeita as regras do estado de direito, e, em matéria econômica, em vez das receitas marxistas que propunha quando era sindicalista e candidato - dirigismo econômico, estatizações, repúdio dos investimentos estrangeiros, etc. -, promove uma economia de mercado e da livre iniciativa como qualquer estadista social-democrata europeu.



Mas, quando se trata do exterior, o presidente Lula se despe de suas vestimentas democráticas e abraça o comandante Chávez, Evo Morales, o comandante Ortega, ou seja, com a escória da América Latina, e não tem o menor escrúpulo em abrir as portas diplomáticas e econômicas do Brasil aos sátrapas teocráticos integristas do Irã.



O que significa esta duplicidade? Que Lula nunca mudou de verdade? Que é um simples mascarado, capaz de todas as piruetas ideológicas, um político medíocre sem espinha dorsal cívica e moral? Segundo alguns, os desígnios geopolíticos para o Brasil do presidente Lula estão acima de questiúnculas como Cuba, ou a Coreia do Norte, uma das ditaduras onde se cometem as piores violações dos direitos humanos e onde há mais presos políticos.



O importante para ele são coisas mais transcendentes como o Porto de Mariel, que o Brasil está financiando com US$ 300 milhões, ou a próxima construção pela Petrobrás de uma fábrica de lubrificantes em Havana. Diante de realizações deste porte, o que poderia importar ao "estadista" brasileiro que um pedreiro cubano qualquer, e ainda por cima negro e pobre, morresse de fome clamando por ninharias como a liberdade? Na verdade, tudo isto significa, infelizmente, que Lula é um típico mandatário "democrático" latino-americano.



Quase todos eles são do mesmo feitio, e quase todos, uns mais, outros menos, embora - quando não têm mais remédio - praticam a democracia no seio dos seus próprios países, mas, no exterior, não têm nenhuma vergonha, como Lula, em cortejar ditadores e demagogos, porque acham, coitados, que desta maneira os tapinhas amistosos lhes proporcionarão uma credencial de "progressistas" que os livrará de greves, revoluções e de campanhas internacionais acusando-os de violar os direitos humanos.



Como lembra o analista peruano Fernando Rospigliosi, em um artigo admirável: "Enquanto Zapata morria lentamente, os presidentes da América Latina - entre eles o algoz cubano - reuniam-se no México para criar uma organização (mais uma!) regional. Nem uma palavra saiu dali para exigir a liberdade ou um melhor tratamento para os mais de 200 presos políticos cubanos." O único que se atreveu a protestar - um justo entre os fariseus - foi o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera.



De modo que a cara de qualquer um destes chefes de Estado poderia substituir a de Luiz Inácio Lula da Silva, abraçando os irmãos Castro, na foto que me revoltou o estômago ao ver os jornais da manhã.



Estas caras não representam a liberdade, a limpeza moral, o civismo, a legalidade e a coerência na América Latina. Estes valores estão encarnados em pessoas como Orlando Zapata Tamayo, nas Damas de Branco, Oswaldo Payá, Elizardo Sánchez, a blogueira Yoani Sánchez, e em outros cubanos e cubanas que, sem se deixarem intimidar pelas pressões, as agressões e humilhações cotidianas de que são vítimas, continuam enfrentando a tirania castrista. E se encarnam ainda, em primeiro lugar, nas centenas de prisioneiros políticos e, sobretudo, no jornalista independente Guillermo Fariñas, que, enquanto escrevo este artigo, há oito dias está em greve de fome em Cuba para protestar pela morte de Zapata e exigir a libertação dos presos políticos.
O curioso e terrível paradoxo é que no interior de um dos mais desumanos e cruéis regimes que o continente conheceu se encontrem hoje os mais dignos e respeitáveis políticos da América Latina."

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A arrogância como ameaça

Deu no Estadão de ontem:


"O que leva um governante a ultrapassar limites e assumir atitudes arrogantes?


Tentemos uma explicação. Em princípio, tal condição se dá quando o mandatário atinge grau tão elevado de autossuficiência que se imagina superior aos pares. Essa carga psicológica geralmente toma corpo sob o empuxo de amplo apoio popular. Embalado pelos aplausos da massa, o figurante torna-se impermeável à crítica e refratário a qualquer ponto de vista que possa borrar o diáfano manto da imagem pública. Impregna-se de uma dualidade humano-divina, de acordo com a ótica descrita pelo sociólogo francês Edgar Morin em sua obra. Para ele, celebridades que frequentam o Olimpo da cultura de massas - artistas de cinema, cantores, mandatários, reis, rainhas, etc. - têm um parentesco com as divindades. Vivem cercados de áulicos. Deles se podem esperar frases como esta, pronunciada, em tempos idos, pelo onipotente Aristóteles Onassis, ex-marido de Jacqueline Kennedy: "Somente Deus e eu somos capazes de fazer algo a partir do nada."

Baixemos, agora, no nosso terreiro tupiniquim em pleno verão de 2009. Eis à nossa frente Lula, o Filho do Brasil, com uma história que será vista por milhões de brasileiros nos próximos meses. O território será inundado por cascatas de lágrimas. Com a maior popularidade dos ciclos presidenciais, comparando-se aos idolatrados Kubitschek e Vargas, Luiz Inácio, de tão convencido de que habita o Olimpo, já não se impõe limites. Dá lições aqui, puxa a orelha de outro acolá. Diz a um estupefato George W. Bush: "O problema é o seguinte, meu filho, nós ficamos 26 anos sem crescer, agora você vai atrapalhar? Resolve tua crise." Inebriado pela fama, sugere ser uma extensão de Cristo quando compara o Bolsa-Família ao milagre da multiplicação dos pães. Mais uma lição: "Se os americanos quiserem, podemos mandar tecnologia para eles salvarem os bancos." Se o Brasil enfrentou com galhardia os dissabores da crise, pode ditar ao mundo seu modelo de capitalismo. Claro, com o braço mais forte do Estado na condução da economia. E que ninguém nos venha dar lições.

Dessa forma, a arrogância desenrola o seu véu sobre o vasto domínio estatal. A ameaça apontada pela The Economist dirige-se também à ministra Dilma Rousseff, temida pelas atitudes enérgicas na cobrança aos auxiliares. Aliás, esse é o seu calcanhar de aquiles. O que salta à vista na administração federal é certa autossuficiência. Só o governo está certo. Com sua fala direta e sem medidas, Lula parece infalível. Mesmo que a peroração não resista à lógica. O amanhã vira hoje. Não por acaso, os bilhões de barris de óleo do pré-sal são puxados do futuro para irrigar, já, os cofres da União, de Estados e municípios. A farra da arrogância faz seu carnaval fora de época. O ufanismo do Brasil-potência chega a lembrar refrãos cantados no passado. A banda toca de maneira ininterrupta Lula Lá. Mas, e a infraestrutura? Onde estão os portos reequipados? Há estrutura para recepção dos grandes navios que descobrem o Brasil como potência turística? E os investimentos estratégicos para garantir o desenvolvimento autossustentável? São enrolados no tapete da linguagem tatibitate. Na outra ponta, os gastos do governo sobem às alturas. As estruturas tornam-se paquidérmicas. Enquanto isso, três áreas básicas continuam à espera de programas estruturantes: saúde, educação e segurança. Só para lembrar: o Brasil gasta três vezes mais que a China com saúde, mas tem indicadores mais baixos. Gastos com educação chegam a 5% do PIB, mas os estudantes brasileiros exibem os piores desempenhos na lista da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E a segurança pública continua um caos.

Essa é a rápida leitura sobre a dúvida expressa pela mídia internacional. Pode-se falar de novo "milagre econômico"? Ou apenas de um grande avanço? Sob o signo da arrogância, emerge um pedaço de um passado de triste memória, coberto pela faixa "Brasil, ame ou deixe-o"."

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP e consultor político

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lula pisoteia nobres ideais, mas quem vai ligar?

De José Nêummane, ontem:

"No Brasil há um poder que manda, a vontade do presidente, e três subordinados: o Executivo, que a executa; o Legislativo, que lhe obedece; e o Judiciário, que a autoriza."

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O gol contra de Lula

Editorial d'O Estado de São Paulo de hoje:

"O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que deixou ontem Brasília, é o mesmo que ali desembarcou 24 horas antes. Em nenhuma fala pública, em nenhum documento assinado, ele emitiu algum sinal, por tênue que fosse, que o seu anfitrião Lula da Silva poderia invocar como evidência do acerto de tê-lo convidado. O presidente brasileiro quer passar ao mundo a imagem de grande promotor do diálogo como instrumento insubstituível para a solução de conflitos locais, regionais ou globais. O Brasil, nessa perspectiva, já teria adquirido estatura, prestígio e respeito para se credenciar a esse papel ? e exercê-lo com êxito. Não está claro onde isso teria acontecido, salvo, quem sabe, no Haiti. Mas o ponto da megalômana diplomacia lulista, para justificar a acolhida a uma figura que disputa com Robert Mugabe, o eterno ditador do Zimbábue, o título de mais execrado governante do planeta, é que o País deve confraternizar com qualquer regime que faça praça de prestigiar o Brasil.




Faltou combinar com Ahmadinejad. Ele não concedeu nada. Ganhou, a custo zero, o reconhecimento que veio buscar. O melhor que fez foi não proferir uma enormidade que acentuasse a sua condição de pária perante o concerto das nações e que, pior do que isso para o Brasil, respingasse em Lula, sob os holofotes da imprensa estrangeira. O presidente brasileiro, em todo caso, tratou de se resguardar. A anos-luz do Lula que em junho reduziu a um mero "protesto de quem perdeu" as manifestações sem precedentes na República Islâmica contra a maciça fraude eleitoral que manteve Ahmadinejad no poder, desta vez ele disse que "a política externa brasileira é balizada pelo compromisso com a democracia e o respeito à diversidade". Diante do impassível chefe do governo que executou pelo menos 115 participantes das passeatas em Teerã, sem falar nas prisões e torturas em massa, Lula foi inequívoco.



"Defendemos os direitos humanos e a liberdade de escolha", ressaltou, "com a mesma ênfase com que repudiamos todo ato de intolerância ou de recurso ao terrorismo" ? o Irã, como se sabe, banca o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza. Teria sido perfeito se lembrasse ao sonegador do Holocausto que o Brasil repudia também o desrespeito às verdades históricas. Mas defendeu a criação de um Estado palestino "ao lado de um Estado de Israel (que Ahmadinejad considera um "tumor") seguro e soberano". Tergiversou, porém, ao abordar o ponto nevrálgico do contencioso da comunidade internacional com o Irã ? o seu programa nuclear. Embora instasse o interlocutor a trabalhar com os países interessados em "encontrar uma solução justa e equilibrada para a questão", tropeçou no modo pelo qual justificou "o direito do Irã de desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos".



"É simples", alegou. "Aquilo que defendemos para nós defendemos para os outros." Brasil e Irã são signatários do Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas (TNP) e integram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que fiscaliza as atividades dos países-membros. A partir daí, a equivalência não se sustenta. O Brasil, ao contrário do Irã, nunca mentiu aos inspetores internacionais sobre as suas atividades no setor, nunca ocultou as suas instalações e centros de pesquisas nucleares ? e nunca foi alvo de sanções econômicas do Conselho de Segurança das Nações Unidas por transgredir repetidamente as normas internacionais nessa matéria. Decerto existem "bombistas" no País, mas o mundo não desconfia das intenções brasileiras. Já a credibilidade do Irã é nula ? e a contorcida versão apresentada por Ahmadinejad em Brasília para explicar a recusa da proposta que permitiria a Teerã enriquecer seu urânio no exterior apenas comprova que o Irã age de má-fé, para ganhar tempo e dificultar a adoção de novas punições.



Não há a menor razão para crer que isso mudará por causa das exortações do "bom amigo" Lula, que corre o risco de ver desmoralizada a sua pretensão de atuar como moderador entre o Irã e os países com os quais finge negociar. As fantasias triunfais do Planalto sobre a sua capacidade de influir nas grandes questões mundiais ? que incluem o desmedido projeto de intermediar o conflito israelense-palestino ? levaram o presidente a abrir os braços a Ahmadinejad. Mais do que uma iniciativa fútil, foi um revés autoinfligido. Como diria Lula, um gol contra."

domingo, 15 de novembro de 2009

Assassinando a estatística


De Sonia Racy (Caderno 2):


Saindo da cartola política

 
por diretodafonte


"Diferentemente do que muitos acreditam, pode-se fazer mágica com números concretos. E pelo jeito foi essa a opção de Guido Mantega ao alardear esta semana que o PIB do Brasil deve crescer entre 8% e 10% no terceiro trimestre de 2009, em termos anualizados. Para tanto, considera que o ritmo de expansão trimestral se manterá ao longo de um ano inteiro. “Um ritmo chinês.”
Intrigado, José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, fez exercício para calcular o PIB brasileira da mesma maneira que a China faz. O que aconteceu? Ele detectou que, no terceiro trimestre do ano, o Brasil teria crescido 0,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2008. E o PIB chinês, 8,9%.
Em resumo, estamos loooonge do padrão asiático. Mantega fotografou o atual momento e o projetou para um ano.
Aí, é só felicidade."

PS meu:  Cada povo tem o governo que merece, ainda que muitos (eu incluído) não tenham compactuado com essa bandalha. Meus pais me ensinaram a não mentir, mas não me ensinaram a desconfiar dos nossos governantes, infelizmente.Vai daí que o falso passa por verdadeiro, malgrado o logro verbal, inacessível ao povo honesto e trabalhador, que vive na terra e não nas nuvens.